10.24.2005

PORTUGUESES, PORTUGUESAS...


"Caras amigas, caros amigos,
No sábado, dia 29 de Outubro, entre as 15h00 e as 19h30, terá lugar na Culturgest mais uma Maratona de Leitura. O tema deste ano é o amor. Como é habitual, espalhadas por diversos espaços, estarão várias pessoas a ler em voz alta para quem gosta de ouvir. As crianças também merecem a nossa atenção: além de textos especialmente escolhidos para elas, o nosso Serviço Educativo preparou outras actividades para os mais novos. A entrada é livre.
O tema deste ano da Maratona de Leitura é o amor. Haverá tema mais apaixonante? Ou mais presente na literatura de todos os tempos?
A fórmula é já conhecida. Durante uma tarde inteira de Outono, em diversos espaços da Culturgest, vários leitores convidados lêem textos em voz alta para quem os quiser ouvir.
Pode-se trazer os filhos, ou sobrinhos, ou netos, ou filhos dos amigos. Para além de leituras dedicadas aos mais novos, haverá um programa ao longo da tarde, preparado pelo nosso Serviço Educativo, com um atelier de teatro de sombras a partir de um conto de Hans Christian Andersen. Está organizado de forma a que as crianças possam participar seja qual for a hora a que cheguem. Assim, os adultos podem deixar os mais novos ao nosso cuidado e ir ouvir sossegadamente as leituras.
Na Maratona de Leitura do ano passado algumas pessoas vieram ter connosco dizendo-nos que também gostariam de ler. Por isso este ano resolvemos que haverá um espaço preparado para receber quem queira ler para os outros, embora não tenha sido expressamente convidado. Quem quiser ler em voz alta, só tem de escolher um ou dois livros e trazê-los. Haverá certamente quem a/o queira ouvir.
Uma tarde a ouvir histórias ou poemas de amor, ou reflexões sobre o amor. Não será uma tarde bem passada?
Em anexo, encontra-se a lista de leitores já confirmados e as obras que irão ler.
Aproveitamos ainda para vos desejar um ÓPTIMO FIM DE SEMANA!!!
Os melhores cumprimentos,
Filipe Folhadela Moreira / Rita Conduto Gabinete de Comunicação Culturgest "

Ora aí está uma ideia que nos ultrapassa. Por que carga dd'água quererá algum espontâneo desatar a ler em público e em voz alta ? É o síndroma da exposição sem obra nem feito, uma espécie de manifesto wannabe artistico? Será uma forma de expiação pessoal ou provocação de terceiros? Será da medicação? Um surto histérico premeditado? A cena da gabardine em jardim público mas em versão literária? O atravessar o campo de futebol em pêlo sim, pelo não, com "A angústia do Peter Handke" na sovaqueira ?