8.31.2005

FARTAR VILANAGEM IV


248
A Pequena Sereia
Workshop de Musical Theatre ( 5 aos 10 anos )
23 de Outubro de 2005









Caroline Madden
Horário
Inscrever


Nível: 5 / 10 anos
Workshop onde será ensinado um excerto do musical "A Pequena Sereia" . Durante a aula os alunos vão aprender uma pequena coreografia deste musical. No final do workshop haverá uma pequena apresentação da coreografia aos pais e amigos para a qual serão usados adereços e maquilhagens alusivos ao tema.


http://www.artesdepalco.com/index.html

FARTAR VILANAGEM III


A propósito do espectáculo
DOCUMENTAL & AUTOBIOGRÁFICO
de Lúcia Sigalho pela Sensurround – Companhia de Teatro
nos dias 2 e 3 de Setembro no Pequeno Auditório do CCB


realiza-se no próximo Sábado, dia 3, pelas 11h00
PEQUENO-ALMOÇO COM ARTE
Com Cristina Grande, Fernanda Câncio, Mafalda Ivo Cruz e Lúcia Sigalho
No Terraço do Piso 2 do Pequeno Auditório do CCB
Ponto de encontro: Recepção principal (Centro de Reuniões)


No próximo Sábado, dia 3, pelas 11h00, venha tomar o pequeno-almoço ao CCB na companhia de CRISTINA GRANDE, FERNANDA CÂNCIO, MAFALDA IVO CRUZ E LÚCIA SIGALHO, as autoras dos textos do espectáculo DOCUMENTAL & AUTOBIOGRÁFICO, um projecto que aborda a violência exercida sobre as mulheres que têm filhos, construído, por um lado, com base numa pesquisa documental e através de testemunhos, por outro, ligando o universo feminino dos quadros de Paula Rego.
Em colaboração com os Pastéis de Belém, o CCB oferece café, pastéis de nata e conversas nutritivas! Pedimos que traga um bolo e respectiva receita para alimentar este encontro informal, à volta de iguarias artísticas, servidas em lugares sempre novos para redescobrir o CCB.

FARTAR VILANAGEM I (LIVRO DE ESTILO)


A partir de hoje as citações do tipo press-release, como estas, serão servidas em belo itálico. Pela nota tardia pedimos as nossas desculpas o programa segue dentro de momentos com LAMB. E a propósito, aproveitamos para sacar a efeméride (F Mérida?, o tique associativista do trocadilho volta a atacar o que transformado em acrónimo dá, nada mais nada menos que TATVA, o que em termos visuais e sonoros ) do dia da manga.
Poema vencedor de qualquer coisa, provavelmente 1 bilhete e um disco, há já algum tempo a esta parte. Já a seguir, na Oxigénio: LAMB "Softly"

FARTAR VILANAGEM II


THE YOUNG GODS
XX YEARS




HARD CLUB*4 NOVEMBRO

ENTRADA 23,00 Euros

ABERTURA DE PORTAS 21H00
INICIO ESPECTACULO 22H00

*AULA MAGNA*6 NOVEMBRO

DOUTORAIS (com marcação) 30,00 Euros
ANFITEATRO (sem marcação) 24,00 Euros

ABERTURA DE PORTAS 20H00
INICIO ESPECTACULO 21H00

Bilhetes já à venda: Ticketline (Reservas: +351 210036300 e
www.ticketline.pt), Multibanco, Fnac e locais habituais.


Espaço LOL e POP?
Su Doku do Melómano Cinéfilo Diletante e Despreocupado (uma espécie de CCMM)
(Encriptado, pois claro)

Encontre a ligação (de preferência em banda larga)

Young Gods e a Coca-Cola
Young Gods, Xutos & Pontapés, Peaches, Mike White, Vin Diesel e Christopher Cross (kris kross)
Young Gods, "A Promessa" de Sean Penn com o patrocínio da Galp e um pequeno cameo de Fernando Gomes

Há músicas que valem a imortalidade - "Pas Mal", secção arde to find (burned accepted, dão-se alvíssaras), quando os Young Gods eram novos e não embarcavam em tessituras ambientalistas

FARTAR VILANAGEM I


Sons em Trânsito apresenta:

FANFARE CIOCARLIA
Orquestra de metais originária da pequena aldeia de Zece Prajini, na Roménia, que se orgulha de ser «a mais rápida do mundo». Uma das mais festivas do planeta é, seguramente! É uma espectacular fanfarra cigana, que mistura muito bem a tradição balcânica com arranjos frescos e mais abrangentes. É uma das bandas mais requisitadas para actuar em todo o mundo em festivais de «world music» e já foi objecto de um documentário de um cineasta alemão para mostrar o interessante paradoxo entre a vida na aldeia e o alarido de um espectáculo em Tóquio ou em Londres.

Vamos poder vê-los ao vivo nas seguintes datas:

22 de Setembro – Bragança – Teatro Municipal - 21h30 -

23 de Setembro – Alcobaça – Teatro Municipal - 22h00 -

24 de Setembro – Famalicão – Casa das Artes - 22h00 -

30 de Setembro – Coimbra – Teatro Académico Gil Vicente - 21h30 -

01 de Outubro – Porto – Casa da Música - 23h00 -

02 de Outubro – Lisboa – Fórum Lisboa - 22h00 - 15€


Info: http://www.fanfare-ciocarlia.com/

De vez em quando dá-nos para aqui... Shantel no Club Bukovina, Taraf de Haidouks (a propósito, há tempos vimos um documentário fantástico sobre a banda na 2), Ali Hassan Cuban, Ali Farka Toure, hip-hop hiddish, o velho Kusturika (porque pró novo já não há paciência)...

8.30.2005

ELE HÁ COISAS


Bombokas, Tolan, Pão Com Manteiga, Badaró, Manic Miner, Liamba e Chuinga, MMP, Classic Nouveaux, Leggings (contactos priveligiados), BIC, ...

INFO GREIL AQI (A QUEM INTERESSAR)


(b. 1945) Former editor at Rolling Stone and Creem whose 1975 tome MysteryTrain re-defined the parameters of rockmusic criticism. The book places rock 'n'roll within the context of American cultural archetypes from Moby Dick to ... http://www.greilmarcus.com/

TRAÇOS DE BATÔN



Há livros que não se lêem de uma assentada, vão-se lendo, ao acaso, obliquamente, quando calha. É essa a nossa relação com "Lipstick Traces" de Greil Marcus. Ontem, os olhos quedaram-se num dos retratos possíveis do artista pop(punk) enquanto jovem cão (dog).

" x... o que é que pensas daquelas bandas que fazem a chamada música doente (...), que em vez de se matarem de um só golpe, preferem infectar-se lentamente, cada vez mais doentes em cada espectáculo até que finalmente morrem ?

lobo frenético... bem, depende, é uma ideia porreira e atrai de certeza muito fã do tipo hard-core. não perdem um espectáculo porque querem ver como é que a doença vai avançando. alguns viajam centenas de quilómetros só para verem cair um dedo da mão de alguém. mas também depende da doença, quer dizer, se um gajo tá com raiva faz uma coisa cheia de energia, mete saltos e tudo mas se um gajo fica ali estendido sem se mexer..."
(...)
"lobo frenético... o que me interessa é o som que vem da jamaica do tipo o natty morreu..."

PS - A edição portuguesa tem capa amarela

8.29.2005

MORNING WOOD


A especulação terá começado por aqui. O anglo-saxonismo em regime de trocadilho, produto original citado, adaptado e/ou descontextualizado, objecto de associação/tradução livre e derivados. Acção,Inspiração, Reacção. Logo pela manhã. Entre a ressaca e os bicos de papagaio, o que será feito da gota, a gota, escorropichar, espremer e claro deste pacote aparentemente desenlaçado surgiu a ideia de recorrer à citação na fonte e prestar mais um serviço público aos amigos ouvintes/leitores. Saúdinha e sorte...

Organized crime in America takes in over forty billion dollars a year and spends very little on office supplies. --Woody Allen
Eighty percent of success is showing up. --Woody Allen
Everybody says that comedy is harder to do. That's become a truism by now, but it's wrong. Comedy is not harder. The hardest thing is to do good work, whatever it is. --Woody Allen Money is better than poverty, if only for financial reasons. --Woody Allen
It's not that I'm afraid to die. I just don't want to be there when it happens. --Woody Allen
I don't want to achieve immortality through my work. I want to achieve it through not dying --Woody Allen
I'm astounded by people who want to 'know' the universe when it's hard enough to find your way around --Woody Allen


http://home.att.net/~quotesabout/georgebernardshaw.html

MORNING WOODY

Com a canícula vem a modorra... (saga)
A silly season está a acabar, pelo menos no calendário. Por estes dias, preâmbulo de agitações vindouras, em que ainda nos damos ao luxo de buscar o segredo da levitação migalha a migalha num bolo de chocolate tantrico em esplana ensombrada por um grande Manitou interrogamo-nos, vagamente, sobre a dificuldade do humor ( da ténue linha fio da navalha que separa o stand up do submarino ao fundo e quejandos), quando nos lembramos de alguns livros dispersos que foram agora (há um ano...) reunidos num único volume. Reviver o passado de um dos humoristas mais brilhantes do todo o terreno e ao mesmo tempo confrontá-lo com a produção presente, constatando que a idade pesa a partir de certa idade. Cada um terá a sua ou, como dizia o anúncio, "Até que idade pensas divertir-te?", consegues, podes, apetece-te.

Prosa CompletaWoody AllenE Agora, Para Algo Completamente Diferente
Preço de Capa: 18.50 EURO
Desconto: 10% Preço Online: 16.65 EURO
Nº de páginas: 408
Ano de Edição: 2004 ISBN: 989-616-011-2
"Quer saber o que aconteceu daquela vez em que Hitler foi cortar o cabelo? Ou por que Woody Allen venera Sócrates? Alguma vez pensou no que poderia ter acontecido se os impressionistas tivessem sido dentistas? Pode aprender muito sobre história – o texto sobre a invenção de sanduíches é revelador – e sobre a vida moderna nesta divertida colecção de pensamentos, observações, diários e histórias de uma das mentes mais originais e mais cómicas do nosso tempo.
Prosa Completa reúne as três colectâneas de textos de humor de Woody Allen num só volume: Sem Penas (Without Feathers), Para Acabar de Vez Com a Cultura (Getting Even) e Efeitos Secundários (Side Effects). São 52 textos hilariantes que estabelecem o autor na tradição de Groucho Marx e revelam o seu humor característico e a sua versatilidade e virtuosidade com a palavra escrita.
«Não há livro de humor que tenha uma piada em cada linha, mas este anda lá perto.»
DAILY TELEGRAPH
«Prosa Completa é um companheiro de cabeceira ideal, onde se pode mergulhar para rápidos golpes de divertimento.»
LONDON REVIEW OF BOOKS
«As pequenas histórias de Allen são tão divertidas e bem conseguidas quanto os seus filmes [...] As histórias argutas de Allen satirizam a sociedade contemporânea e a literatura clássica moderna num estilo que é caracteristicamente de tirar o fôlego, espontâneo e brilhante.»
THE OBSERVER
WOODY ALLEN nasceu em Nova Iorque em 1935. Começou a sua carreira a escrever textos de humor e a fazer stand-up comedy, mas cedo passou aos filmes, escrevendo e realizando clássicos contemporâneos como Annie Hall (1977), Manhattan (1979), A Rosa Púrpura do Cairo (1985), Ana e as Suas Irmãs (1986), Os Dias da Rádio (1987), Maridos e Mulheres (1992), entre muitos outros. Actualmente, para além de argumentista e realizador dos seus filmes, toca clarinete numa banda de jazz."

8.26.2005

BLOGUISTA GANHA DISCO


Ainda não arranjámos material promocional exclusivo para oferecer aos nossos bloguistas e portanto resolvemos aproveitar a oportunidade para premiar a materialização via telefone de uma activista até agora virtual. Ana Pereira ganhou um bilhete para o Lisboa Soundz (sem cunha) ao qual juntamos agora um EP de Ithaka vs Cartell 70 (sem capa) , aplicando esse ensinamento fundamental de Pavlov "Quem não tem cão, caça com gato".
O EP, singelo, está à tua/sua/dela espera na Oxigénio. Rua Viriato, 26, 6º

RUN RUN RUN RUN RUN (AO SOM DE VU)




3º VIDEO RUN DE LISBOA RESTART (16-18 setembro)
Inscrições Abertas

Estão abertas desde hoje as inscrições para o 3º Vídeo Run de Lisboa, maratona de vídeo digital, com organização da Restart, Escola de Criatividade e Novas Tecnologias.
Esta iniciativa será organizada pela terceira vez consecutiva pela Escola e decorrerá a partir das 20 horas do próximo dia 16 de Setembro (sexta-feira) e terminará no domingo, dia 18, às 20 horas.
Depois do sucesso alcançado pela iniciativa nas suas duas edições anteriores, com algumas das curtas metragens produzidas a serem seleccionados em festivais e mostras internacionais de cinema em Portugal, Espanha, Alemanha, França, Macedónia, México e Brasil, a Restart decidiu apostar no mesmo modelo, com melhorias ao nível da organização, dos prémios e do seu acompanhamento.
O conceito é simples: durante 24 horas, os video-runners deverão captar imagens relativas ao tema obrigatório com sua câmara mini-dv; nas 24 horas seguintes, os concorrentes deverão proceder à edição dos trabalhos nos equipamentos da escola e com profissionais a acompanhar este processo.
Os concorrentes só podem participar em equipa (até um máximo de cinco elementos) e no fim devem apresentar um filme com duração não superior a 3 minutos, de qualquer género: experimental, documentário, ficção, videoclip ou outro.
A temática do 3º Video Run de Lisboa (a exemplo das edições passadas) só será divulgada aos concorrentes no próprio dia. Nos anos anteriores foram Cidade em Movimento e Orgânico.
O júri será composto por 3 personalidades ligadas ao meio audiovisual que atribuirá prémios em meios de produção, formação e equipamento. Os prémios e júris serão anunciados muito brevemente.
O preço de inscrição por pessoa é 20 euros. O preço para alunos e ex-alunos da Restart é 15 euros, sendo 10 euros para os alunos e ex-alunos de Realização.
As fichas de inscrição e o regulamento estão disponíveis na secretaria da Restart, mas podem ser pedidos por e-mail para info@restart.pt.
Para mais informações podem consultar o site http://www.restart.pt/ ou telefone 21 8923570.

DIVULGAÇÃO (PÓS GULBENKIAN)

Um olhar sobre as artes performativas e as políticas interculturais
em dois documentários de Luciana Fina
29 e 31 de Agosto 01:00 Programa Noitadas Dois:





29 de agosto de 2005
O ENCONTRO
Portugal 2004 61’

Imagem e Realização Luciana Fina
Montagem Marcelo Felix, Luciana Fina
Produção Danças na Cidade LAF
Co-produção Dois:
Apoio Instituto das Artes, DBM/Cultura 2000

Sabes o que é que eu vejo da janela da minha casa?
Sacos de carvão, muitos sacos de carvão, muitos, muitos mesmo...
(Sérgio, bailarino de Maputo)

Lisboa, 7° Encontro Internacional Dançar o que é nosso um mês de laboratórios e seminários sobre interculturalismo e artes performativas, organizado por Danças na Cidade, com o antropólogo André Lepecki e diversos coreógrafos convidados. Cinquenta e quatro artistas trazem a sua cultura, corpo e movimento da Indonésia, do Burkina Faso, de Portugal, de Moçambique, da África do Sul, da Inglaterra, do Brasil ou da Bélgica... Através de práticas performativas questionam-se sobre o impasse da incomunicabilidade e a cristalização das culturas, procuram incorporar diferentes experiências de movimento. Eu acompanho-os e questiono-me, filmo e procuro imagens que lhes pertençam.
Luciana Fina



31 de agosto de 2005
LE RESEAU
Portugal/Italia 2005 51’32’’

Imagem e Realização Luciana Fina
Montagem Luciana Fina, Alice Rohrwacher
Produção DBM Danse Bassin de la Méditerranée LAF luciana fina
Produtor Delegado alkantara
Co-produção Dois:
Apoio Instituto das Artes, Cultura 2000

Ideias, projectos e problemáticas de uma organização financiada pela Comunidade Europeia para estimular a pesquisa, a criação e a circulação da dança contemporânea na região do Mediterrâneo. A rede das pessoas que habitam e animam o DBM, as suas expectativas e o seu desejo de movimento, atravessando momentos de encontro em Istambul, Tunis, Cagliari e Marselha, numa fase em que o DBM se questiona sobre as relações euro-mediterrânicas.

8.24.2005

NATAL II




Toda a gente sabe o que é o Natal.
O natal é o que é.
O Natal é o natal.
O natal não é a páscoa.
Normalmente as pessoas associam o natal à páscoa.
A verdade é que há muita gente que não sabe bem o que é a páscoa e pode ser apanhada de surpresa.
Com o natal já não há esse problema.
O natal perde em relação há Páscoa no que a tempo de ferias diz respeito, mas toda a gente sabe que as férias têm os seus dias contados, pelo menos em Portugal.
Convém no entanto esclarecer que o natal não é o Carnaval. Já a Páscoa é uma espécie de Carnaval.
Há quem defenda que o natal também é uma espécie de Carnaval. Nós não.
No natal não há máscaras. Há o pai natal, o menino Jesus, as crianças, as pessoas boas e os pobrezinhos.
Toda a gente sabe quem são e não há forma de nos enganarmos. Há o pai natal, o menino Jesus, as crianças, as pessoas boas, que somos nós e os pobrezinhos, que são os outros.
O natal é de bom tom. Podemos não gostar, o que é de bom tom. Podemos adorar, que também é de bom tom. O natal é consensual, até porque o bacalhau é rei. Em Portugal, isto é sintomático e releva a nossa postura perante o mundo através da sempiterna adoração por tudo o que é estrangeiro.
O pai natal, lapão, o menino Jesus, alegadamente nazareno, da Nazaré portanto, mas não da nossa, o que dá que pensar, pois tendo nós a Nazaré porque motivo teremos importado um nazareno estrangeiro, ainda por cima com os três pastorinhos logo aqui á mão, é verdade que os três pastorinhos já conheceram melhores dias mas nos ainda somos daqueles que preferimos o bairro alto á 24 de Julho e por fim, o bacalhau que é da Noruega, e até o frank capra é americano
E as rabanadas, perguntam vocês? Não são representativas, são lisboetas e nem todos gostam mas ainda assim são um factor distintivo porque não as há na Páscoa nem no Carnaval.

NATAL


Com a canícula vem a modorra... Olhamos para o calendário e pensamos (soltamos mesmo um FAQ e imediatamente sacamos do lápis, pulga, atrás da orelha e debitamos um rol desconexo...) nas férias. De Agosto chegamos ao Natal, já a seguir. Diz o povo que é quando o homem quiser mas com este sol é completamente contra-corrente. De resto, o povo diz tanto disparate. Mas afinal porque não, insolação?, estamos na chilly-season. Voltamos a ouvir os nossos jingles de natal south-park e deixamo-nos levar. è aquela sensação de deslocação/alienação. Hoje tocámos novos temas de Colder, Spektrum, Missy Elliot e outros que não sendo tão recentes são igualmente frescos. Como é que se chama o síndroma, termo técnico, de que o Soprano Jr. sofria? Banda sonora para peixe-assado, fumo e bafo quente, um suor afluente a deslizar pelas costas caracol cubo de gelo meridiano... O ano passado por esta altura discutíamos o Verão Azul. Na rádio alguém falava sobre um livro de cidades e filmes, na TV a Carrapateira escapava por entre os dedos hipnotizados no balanço espreguiçadeiras , daqui ninguém sai, vivo, as cigarras deixavam o ar dormente, o sol semi-cerrava os olhos e adivinhava-se o doce desfazer da espuma. Para os lados da Somália a vida também não está nada fácil. Contentemo-nos com isso... É a teoria da relatividade que nos dais hoje, O gozo deste verão é o Su doku, o doutro qualquer era o son goku.
venha a nós o fatalista (o será fatelista) de João Botelho.
E não é que só agora percebemos (percebes? tremoços? água de colónia? evian ao contrário é naive, evol é love (abominamos a expressão Realizámos, em contrapartida gostamos de palavras cruzadas, mais do que chuva na areia.) que o Akufen é o Marc Leclair e o 4Hero é o Marc Clair

8.23.2005

INSTRUMENTOS PARA ESTAS E OUTRAS MUSICAS


São dois livros/CD absolutamente imprescindíveis e interessantes. Ambos da autoria de bart Hopkin. O amarelo tem direito a texto introdutório de Tom Waits; o azul é apresentado por Robert Moog. Instrumentos bizarros, experimentais, invenções que enriquecem a percepção sonora e o universo criativo. Obviamnete que não faltam exemplos. Para quem estiver interessado em "tocar" Theremin (e não só, também há harpa digital, escalada e bilhar), recomendamos uma visita ao Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva Parque das Nações, Lisboa. Outra ao fantástico http://www.obsolete.com/120_years/ e ainda, porque não, o revisitar dos Kraftwerk e Jiimi Tenor. Tudo isto por causa de Bob Moog (RIP).

MOOG COOKBOOK



Morreu o Dr. Robert Moog. Tinha 71 anos.
"What would the world of modern music be like without the inventions of Bob Moog? One answer would be: very boring. Bob Moog’s namesake analog synthesizers have affected popular music in ways he might not have expected back in 1954 when he began building theremins with his father. But 50 years later, Bob’s musical instruments have catapulted so many styles of music into the future, and his contributions to both players and technicians grow even more profound in retrospect. Where would R&B, rap and hip-hop be if groups like Parliament and Funkadelic hadn’t used Moog keyboards? Where would rock and roll be if groups from Yes to the Beatles hadn’t used Moog keyboards? Would jazz music have branched off into fusion without Herbie Hancock and Chick Corea using Moog keyboards? And would classical music have enjoyed such resurgence without Wendy Carlos and her modular Moog synthesizer? The questions are hypothetical, of course, because synthesizers have infiltrated every style of music, and so many companies have tried to recreate that analog sound. But above all the copycats and spin-offs, it always comes back to one name: Moog."
@ www.moogmusic.com

Banda Sonora Recomendada:

B.I


Common não é "Um homem simples" (filme de David Lynch, sample de voz de DJ Food?), mas pretende representar o homem comum. (Common People, pulp (sci)-fiction via William Shatner). Ou, melhor, uma espécie de homem comum ideal. Informado, esclarecido, activo e com ideias próprias. Políticas, sociais, éticas, filosóficas... nO ÚLTIMO ÁLBUM DE ORIGINAIS ("Be") apresenta-se com simplicidade e boina, sob inspiração maior e retrato de Malcom X (I want to be as free as the spirits of those who left/ I'm talking Malcom, Coltrane, my man Yusefe...) com a preocupação, de, por exemplo, combater o flagelo da SIDA (ver as letras pequeninas na contracapa.org), a política de George Bush (Bush pushin' lies, Killers immortalized, We got arms but won't reach for the skies)

Ouvem-se as canções e percebe-se que a reflexão e as preocupações quotidianas têm como cenário uma cidade (Chicago), com vista para o Mundo. O resto é música excelente, produzida por Kanye West (volta a afirmar-se como um talento prodigioso), e colaboradores de eleição, como tem sido regra em todos os discos anteriores, como John Legend, Bilal ou os Last Poets. Hip-hop atravessado por soul, funk, pop, pianos, cordas, e um espírito de intemporalidade, acessibilidade e inteligência. No fundo, tudo se resume à essência e à dificuldade de simplesmente ser/estar. "Be" ao som de Common... Juntem-se a nós:"Too many rape the culture, Leave rappers with careers and their faith over, It's a war goin' on you can't fake bein' a soldier"

8.22.2005

HOMOFONIA



Um dos projectos que acalentamos há já algum tempo, mas para o qual ainda não tivemos o dito, prende-se com análise profunda socio-psico-politico-cultural das letras das canções. Já fizemos alguns esboços, mas isto é mesmo um trabalho a tempo inteiro que poderá render um livro (tipo blog igual a livro com a vossa colaboração desinteressada, claro). A propósito disto, pesquisámos a net em busca de “Telepatia” e encontrámos uma pequena bíblia de bolso(versão MixMash Digest) do cancioneiro nacional. (ver. http://ipato.org/index2.html). Estamos a preparar uma versão homófona, como trabalho de final do curso de poesia criativa por correspondência. A primeira estrofe será qualquer coisa como isto:
Homofonia
Ruído Palma
Massonaria
Na tua sala
Laço a laço
no degredo
armamos, atámos
o nosso enredo
...

TAMANHO


Diz quem estuda estas coisas e se preocupa com elas, que os postes demasiado longos não captam a atenção e os 'nautas não têm paciência (paciência) para os ler. Pois bem, teremos de viver com isso e com a Máxima: "nãonão é nessa em que estão a pensar" mas sim, "olha pois e então!?".

JAMES, O MEU CORDIAL


Acabei de ouvir "Multiply" de Jamie Lidell e pensei com os meus botões, em tempos de feixe éclaire, por que não? Daqui a pouco vou tocar o tema e insistir em Jamie Lidell, absolutamente indispensável e ideal pedra de gelo toque na derrocada do calor ou do frio, depende... o homem começou por ser estranho mas já antes disso usava óculos bastante graduados. Uma questão de necessidade, mas também de estilo, a denotar uma certa propensão pela disciplina militar. Seria abusivo dizer que gostava de fardas, mas o caos desorganizado em que capotava pedia um terra à vista, fosse ele qual fosse. Começou, então, por ser mais um tipo estranho e obscuro numa editora marginal e maldita, a Warp. Agora arrisca-se, e a Warp também, a transformar-se num inesperado sucesso. Conseguirá o pequeno James conviver com este aparente paradoxo? E os seus fãs, transformarão a co-habitação e a antiga prática de boa vizinhança e troca de pacotinhos de açucar e chá em algo de insustentável e equivalente a, digamos ... (preencha a gosto e envie a todos os amigos que tem na cadeia)?
Depois do novo "Multiply", o antigo agente provocador ao serviço da electrónica radical, desnuda a alma e revela-se como um soul man capaz de fazer as delícias dos segyidores de Otis Redding, Marvin Gaye, Stevie Wonder e Sly Stone, ao mesmo tempo que é comparado a D'Angelo e até aos Jamiroquai. E isso será bom, perguntam vós?
Bem, é tudo uma questão de gosto mas ouvir os discos também ajuda, tendo em conta que o mundo não é nem uma bola de algodão nem feito de MP3.
Tudo arranjado e subtilmente torcido por uma estrutura musical que assenta que nem uma luva na voz quente, cheia e expressiva de Lidell, mas que apesar do apelo pop e química imediata não se verga a quaisquer tipo de cânones do "mainstream" (até porque há algumas excepções à estética soulfoul dominante...), continuando ( como nos filmes de terror, há sempre uma centelha de mal que nunca se extingue...) a assumir a necessidade de inventar e surpreender, ainda que mais subtilmente. Assim como quem não quer a coisa, o disco cresce e torna-se fantástico, o que poderá espantar apenas quem não ouviu com atenção o último álbum de Supercollider, (projecto de parceria com Christian Vogel) "Rise Robots Rise" ( e pouca gente o terá ouvido), ou não reparou que no melhor da aventura jazzística da Mathew Herbert's Big Band constava o aviso cantado por J.L, "Everything Changed". Além disso, o homem foi capa da Wire!

8.19.2005

CO-OP 710 CCMM (cLUBE cUBO mAGICO mASSONICO)

Ana Pereira said...
Ahahaha... gosto da ideia de revivalismo. Aliás, tenho adorado as recentes edições em DVD (Herois de Shaolin - lembro-me que devia ter uns 11 anos e saí da praia, na pura torra das 2 da tarde para ver o último episódio; CONAN O Rapaz do Futuro (ainda ontem estive a ver...continua a ser o meu herói...quem me dera ter uns dedos dos pés que se agarram a asas de avião e parapeitos de janela e aguentar 30 min debaixo de água,com ar suficiente para encher uma bóia, ehehehe...if U know what I mean :-)



(Descubra o Wally!)

Conan, o O'brien, o homem-rã, o bárbaro (quem diria que James Earl Jones viria um dia a dar a voz a esse clássico fabuloso que dá pelo de "Rainbow dub"), Esta coisa das referências é muito curiosa. Há tempos encontrei uns pequenos livros tipo anuário que faziam uma súmula de determinado ano, em estilo digest (re)memorando, zodíaco, borda d'água, homem na lua, etc.
Ideia para um livro. MixMash digest, tipo reader's digest (kiçá ou mesmo ki será)), acoplado com apanhado de refer~encias fundamentais de geração, com notas de redacção chamando a atenção para factos importantes como, p.ex, o totalitarismo do chocolates regina e a existência de cigarros de chocolate - sabe-se hoje que eram subversivamente traficados por Tim Burton. Mais interessante ainda seria editar consecutivas edições revistas e aumentadas com organigrama da evolução/involução especulativo-conspirativa dos respectivos agregados geracionais

NÃO HÁ NADA COMO UMA BOA OLIGARQUIA


Não pactuamos com Você Decide. Decidimos Nós.
Glasnost meets 15 min. Wharol-ianos (Projecto curta-metragem de 6 horas, provisoriamente intitulada "Um Boi A Olhar Para Um Palácio", um dia ainda vamos discutir isto TODOS juntos à volta de uma Mine) ao som de "Reel Around The Fountain" (foi o momento ternurento do mês) dos Smiths ( uq será feito da família Prudêncio ?).
Resultado, há que dar a voz aos nossos membos fundadores compulsivos do futuro clube do cubo mágico massonico". Pra quê provocar uma mais que provável tendinite to you (Rudy), pra quê tanto clicar quando se pode deslizar (ora aí está mais um bom slogan para arquivar na categoria QualquerCoisaQueAindaNãoSeiBem o quê. E já agora, "agora igual, mas melhor", serve para quase todas as ocasiões.) ?
Parada e resposta. Divulgação Pública de comentários que suscitam POSTS. Uma espécie de relatório minoritário capaz de sublimar o virus Constâncio que há dentro de nós.
Amigo Leitor/Ouvinte, não saia do seu computador...

8.17.2005

ANHAR



Com a canícula vem a modorra... Não é de estranhar que andemos a anhar porque a laboração contínua leva ao curto circuito e repirar é preciso, sempre preciso. Deixamo-nos levar pelo instintoe pela vontade rompemos com a ordem e a lógica estabelecidas. Podíamos citar esse grande pensador – subestimado, mas não por nós, antes pelo contrário - da cultura contemporânea, Gabriel Alves, e dizer que o nosso jogo se baseia numa lógica repentista e em doses inspiradas pelos célebres “15 minutos à Benfica”. Divergimos, tergiversamos, discorremos, deixamo-nos levar pelo mood do momento, pelo avião que passa, pelo pátio interior que palpita vagarosamente entre beatas afogadas em restos de café e lambidelas de gato em pé na queda de camus que nos liga ao estrangeiro esborratado que gostamos de citar na qualidade de rapaz caleidoscópio britânico (e podemos desde já garantir que quando Robert Smith perder mais alguns fiapos de cabelo vai mesmo ficar igual a António Manuel Ribeiro que a propósito editou nas férias passadas numa rádio local alentejana um livro de poemas), pela miríade de propriedades da água medicinal (couto, olé) que bebemos com a satisfação de um fôlego num zapping de televisão culinária subordinada ao tema “a cachupa não é o nosso bolo (e não pastel) de bacalhau”. Depois deste esforço imenso, conseguimos apenas esticar o indicador para as reticências e dizer que não foi um gosto mas um prazer...

8.16.2005

RETORNADO


Acabaram-se as ferias (por agora...) e volto a vestir a camisola. Já dei uma vista de olhos ao nosso blog e, como seria de esperar, LTL confirmou-se como o Karl Malone do 710, em estilo elegante e diversificado algures entre o plié e o coast to coast. Como de costume, a mulher é impagável. Nem poderia ser de outra forma enquanto não chegam os patrocionadores. Prontos. Vestimos a camisola. E apelamos à vossa inspiração para servirem de musas ao espaço. Recuperamos então o espírito "Nós 3 que não fomos pró Algarve" e disponibilizamo-nos para publicar em formato de post as vossas colaborações. Estamos na chilli season, não chove e já se sabe, com a canícula vem a modorra...